Por Maria Célia e Wanderley Pinto.
A família sempre foi importante para Deus, para a Igreja e para toda a humanidade, bastando para isso olhar e refletir sobre os documentos da Igreja e sentir sua importância.
E dentro dessa caminhada a Pastoral Familiar, teve como grande incentivador o saudoso Papa João Paulo II, que em 1981 nos presenteou com a exortação Apostólica “Familiaris Consortio” - A Missão da Família Cristã no Mundo de Hoje - mostrando que o matrimônio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade.
No Brasil, no final da década de 80, a Pastoral Familiar começou a ganhar forma com uma nova estruturação, onde começou a surgir encontros e reuniões com as coordenações regionais, movimentos e serviços dedicados a causa da família.
5 fontes para o estudo sobre a Pastoral Familiar
1. Em 1993 a CNBB aprovou o documento Estudos da CNBB nº 65 – Pastoral Familiar no Brasil – em consonância com a IV Conferência do Episcopado Latino Americano, que tinha escolhido como uma das grandes ações pastoral da Igreja em nosso continente a “Família” como “Santuário da Vida”. Esse documento teve como fonte inspiradora principal o “Familiaris Consortio” e a “Introdução à Pastoral Familiar” do Regional Sul 1 da CNBB, que teve grande aceitação em todo o Brasil.
2. No início de 1994, o Papa João Paulo II, nos premia com a “Carta as Famílias”, onde nesse documento a Igreja saudava com grande alegria a iniciativa promovida pela Organização das Nações Unidas de fazer de 1994 o “Ano Internacional da Família”.
3. No ano de 1994 inicia-se o Encontro Mundial das Famílias, sendo o primeiro realizado em Roma, acontecimento este ocorrido a cada 3 anos, tendo o último realizado em janeiro deste ano de 2009, na cidade do México, e o próximo programado para Milão na Itália, em 2012.
4. Em 1994 a CNBB promove a Campanha da Fraternidade sobre a Família, com o trema “A família com Vai?” cujas ricas reflexões foram recolhidas no texto-base da campanha.
5. No II Encontro Mundial das Famílias, ocorrido em 1997 no Rio de Janeiro, a Pastoral Familiar se consolidou mais ainda, com o subsídio “Hora da Família” com temas para serem desenvolvidos na Semana Nacional da Família, que a cada ano cresce e se fortalece em todas as nossas dioceses e paróquias.
6. Em 2004 em sua 42ª Assembleia, o Episcopado Brasileiro aprovou o Diretório Nacional da Pastoral Familiar, fruto de um longo e imenso trabalho, sendo que no inicio de 2005 o Pontifício Conselho para a Família, reconheceu este documento como um autêntico manual de orientação e apoio a todos aqueles que trabalham com as famílias.
7. No Documento de Aparecida, fruto da V Conferência Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe, em seu capitulo 9, nos diz que “A família é um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e caribenhos e é patrimônio da humanidade inteira” e, enfatiza que “em toda diocese se requer uma Pastoral Familiar “intensa e vigorosa” para proclamar o evangelho da família, promover a cultura da vida e trabalhar para que os direitos das famílias sejam reconhecidos e respeitados”.
Maria Célia e Wanderley Pinto são membros da Coordenação da Pastoral Familiar Regional Sul 1 e da Coordenação Nacional da Pastoral Familiar-CNBB.
Contato: wanderleypinto@uol.com.br