O dízimo é, antes de tudo, um compromisso de fé e de amor com a comunidade, em que se assume o batismo como membro participante e coerente, onde vive-se o espírito da partilha e da doação, fundamentados no mandamento do amor, centro do evangelho. Dom Aloisio Dilli, bispo de Santa Cruz do Sul, comenta que o dízimo é também um sinal concreto de amor e gratidão a Deus pelos dons que recebemos, sobretudo, pelo seu imenso amor que nos quer participantes de sua vida.
Nesses tempos de pandemia, a prática de se contribuir com o dízimo se revela também um ato de solidariedade e amor a si e ao próximo. De acordo com dom João Bosco, bispo de Osasco “O compromisso do dízimo não é uma obrigação moral ou jurídica, mas um gesto de amor. É uma oração silenciosa, porque esse amor se dirige a Deus. É também um recado à comunidade, como que dizendo: pode contar comigo, pois eu fiz uma opção de participar, uma conversão por amor e para o amor”.
Como contribuir diante de um período de isolamento social
As arquidioceses e dioceses do Brasil criaram algumas formas para ajudar a sensibilizar os fiéis sobre a necessidade de devolver o dízimo, neste período de pandemia, com as igrejas fechadas.
Entre elas, estão:
Divulgação das contas bancárias e dos novos métodos nas Redes Sociais;
Criação de sites para o recebimento do dízimo, com boleto bancário, cartão de crédito ou transferência bancária;
Débito Automático;
Implantação de aplicativos.
Confira o exemplo da Arquidiocese de Porto Alegre:
Vídeo Cáritas - Arquidiocese de Porto Alegre
Com informações de CNBB